O setor de construção de residencias no Brasil tem enfrentado um aumento significativo no número de reclamações e processos judiciais. Neste texto, vamos falar os motivos e como evitá-los.

Nos últimos anos, o setor de construção residenciais no Brasil tem enfrentado um aumento significativo no número de reclamações e processos judiciais. De acordo com a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e o Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil), essa tendência é preocupante, pois impacta não apenas os consumidores, mas também a sustentabilidade e a reputação das empresas do setor.

Principais Motivos das Reclamações

As reclamações dos consumidores contra construtoras e incorporadoras variam desde problemas estruturais e acabamentos de baixa qualidade até atrasos na entrega das obras. A CBIC aponta que uma das principais causas de insatisfação é a discrepância entre o que foi prometido no momento da venda e o que é efetivamente entregue. Falhas na comunicação e expectativas não geridas adequadamente são fatores críticos que contribuem para essa problemática.

Dados Estatísticos

Segundo um relatório recente da CBIC, cerca de 30% das reclamações registradas no setor imobiliário estão relacionadas a problemas de construção e qualidade dos materiais. Esse percentual é alarmante, especialmente considerando que o setor imobiliário é um dos pilares da economia brasileira.

O Sinduscon destaca que os atrasos na entrega das obras são responsáveis por aproximadamente 25% das ações judiciais movidas contra construtoras. Em muitos casos, esses atrasos são decorrentes de problemas financeiros das empresas, que enfrentam dificuldades para concluir os projetos dentro dos prazos estabelecidos.

Impactos dos Processos Judiciais

A judicialização excessiva tem um impacto significativo nas empresas de construção civil. Além dos custos financeiros envolvidos em processos judiciais, há um desgaste na imagem e na confiança do consumidor. O Sinduscon alerta que a resolução de disputas através da via judicial tende a ser demorada e custosa, prejudicando ambas as partes envolvidas.

Como evitar a judicialização?

Para mitigar esses problemas, a CBIC e o Sinduscon têm incentivado as empresas a adotarem boas práticas de gestão e transparência. Algumas das medidas recomendadas incluem:

Gestão de Qualidade: Implementação de programas rigorosos de controle de qualidade para garantir que os materiais e métodos de construção atendam aos padrões estabelecidos.

Transparência: Melhorar a comunicação com os clientes, fornecendo informações claras e precisas sobre o progresso das obras e quaisquer possíveis atrasos.

Acordos Extrajudiciais: Incentivar a resolução de disputas através de acordos extrajudiciais, que são mais rápidos e menos onerosos.

Educação do Consumidor: Promover a educação do consumidor sobre os direitos e deveres na aquisição de imóveis, ajudando a alinhar expectativas e reduzir insatisfações.

Mas o segredo mesmo é a adoção de tecnologias…

Ao adotar soluções tecnológicas para o acompanhamento de obras, as equipes garantem projetos mais bem-sucedidos, com menos riscos de atrasos, estouros de orçamento e falhas de qualidade. Isso significa menos processos jurídicos, clientes mais satisfeitos e uma reputação profissional fortalecida.

A tecnologia não substitui a expertise e o conhecimento dos engenheiros, mas sim os multiplica, fornecendo ferramentas poderosas para otimizar o trabalho, minimizar problemas e garantir que cada obra seja um sucesso.

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